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Crise do coronavírus não pode prejudicar abastecimento de cargas

Crise do coronavírus não pode prejudicar abastecimento de cargas

Crise do coronavírus não pode prejudicar abastecimento de cargas

A Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e o Centro das Indústrias do Pará (CIP) vêm por meio desta denunciar que os caminhoneiros que levam cargas para o abastecimento e escoamento de produção das indústrias e para abastecer a população em geral não estão conseguindo se alimentar nas estradas e nem contar com serviços de borracharia, reparação de veículo ou de autopeças. Tudo isso porque em alguns municípios estão interpretando de forma equivocada os decretos do Governo do Estado, criados para o enfrentamento da proliferação do coronavírus.

No caso dos restaurantes, muitos dos que ficam nas estradas fecharam suas portas, deixando os caminhoneiros sem opção de alimentação. Como o decreto limita o funcionamento à entrega em casa ou sistema de pague e pegue, neste caso os trabalhadores podem comprar seu alimento e comer no próprio caminhão, evitando a aglomeração no estabelecimento.

Em outros locais, borracharias, oficinas e lojas de autopeças, essenciais para emergências dos veículos nas estradas, também estão de portas fechadas, seguindo a falsa notícia de que o Governo fechou totalmente o comércio.

Uma outra informação que chega até nós é que alguns serviços essenciais à população fecharam suas portas porque não sucumbiram à tentativa de aproveitadores que se fazem passar por fiscais do governo.

Fazemos um apelo aos municípios para que ajudem a fazer prevalecer os termos dos decretos do Governo Estadual. Os caminhoneiros são profissionais importantes para um estado onde a malha rodoviária é o principal meio de acesso para escoamento da produção. Sem eles, nossas cidades ficam desabastecidas. Como profissionais autônomos, eles dependem da entrega da carga para garantir a sua renda. Além disso, em um momento em que nossa economia está em crise, os comércios que podem abrir suas portas, respeitando as normas para não haver aglomeração, precisam usufruir desse direito.

A FIEPA e o CIP levaram essa questão ao Governador na segunda-feira (23) e ele imediatamente determinou que se passasse o ocorrido para o comando da Polícia Militar, a fim de que se tomassem as providências. O Governador Hélder Barbalho e sua equipe fizeram a sua parte, tomando as medidas para evitar a proliferação do coronavírus, mas nós precisamos também fazer a nossa, interpretando corretamente essas medidas, fazendo cumprir o que foi determinado e denunciando pessoas que querem tirar proveito da situação.



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