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REUNIÃO NA FIEPA DEBATE SITUAÇÃO DO SETOR PRODUTIVO MADEIREIRO PARAENSE

REUNIÃO NA FIEPA DEBATE SITUAÇÃO DO SETOR PRODUTIVO MADEIREIRO PARAENSE

REUNIÃO NA FIEPA DEBATE SITUAÇÃO DO SETOR PRODUTIVO MADEIREIRO PARAENSE

Uma reunião de trabalho realizada no dia 20 de novembro, na Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), reuniu representantes do poder público, entidades da cadeia produtiva florestal e empresários, para discutir o processo de manejo florestal e a situação do setor madeireiro na Amazônia. O encontro foi promovido pelo Centro das Indústrias do Pará (CIP) e pelo Conselho Temático de Infraestrutura da FIEPA (Coinfra) e contou com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Carlos Ledo, e do secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental, da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos.

O evento buscou esclarecer informações sobre os processos de exportação e produção de insumos da madeira, em meio às declarações feitas recentemente pela presidência da República, de que a extração e comercialização na Amazônia estariam sendo feitas de forma ilegal. Para o vice-presidente da FIEPA, José Maria Mendonça, que também é presidente do CIP, o objetivo foi envolver os diversos setores da cadeia produtiva da madeira para estabelecer uma agenda positiva de debates e ações. “Nosso objetivo é esclarecer que o manejo florestal feito na Amazônia segue todos os requisitos legais exigidos pelos diversos órgãos fiscalizadores e que o desconhecimento de como funciona essa cadeia gera resultados muito negativos para um dos setores mais importantes do país”, afirma Mendonça.

Para explicar os caminhos que a madeira percorre e as exigências legais exigidas para a atividade no território nacional, o diretor da Associação Brasileira das Empresas Concessionarias Florestais (Confloresta), Deryck Martins, que também é presidente do Conselho Temático de  Meio Ambiente da FIEPA, fez durante a reunião, uma apresentação detalhada desse percurso. “O setor madeireiro passa por uma das fiscalizações mais rígidas que conhecemos em nosso país, desde o momento do plantio da árvore, até a sua destinação final no processo industrial. Portanto é contraditório afirmar que o manejo esteja sendo feito de forma ilícita. Nós sabemos quais são as rotas por onde saem as exportações de madeira e estas ocorrem sempre com autorização do agente público, do agente responsável. Sendo assim, essa informação de que a madeira estaria saindo da Amazônia sem o nosso conhecimento não procede”, afirma Martins.

O diretor apresentou também dados e métodos científicos que possibilitam o monitoramento e rastreamento da madeira proveniente da Amazônia, com informações precisas sobre o local de sua extração e geolocalização de seus insumos, mesmo após a transformação da madeira bruta em outras formas, que facilitariam o seu transporte.

Também fizeram explanações o diretor jurídico da Associação da Cadeia Produtiva Florestal da Amazônia (Unifloresta), Murilo Araújo, e o presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Pará (Aimex), Roberto Pupo, que reforçaram a importância de novas ações que demonstrem que a atividade madeireira não tem relação com o desmatamento e que, na verdade, a floresta em pé é vital para a manutenção e sustentabilidade do setor.



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