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Participação feminina cresce nas equipes do Torneio SESI de Robótica FLL

Participação feminina cresce nas equipes do Torneio SESI de Robótica FLL

Participação feminina cresce nas equipes do Torneio SESI de Robótica FLL

A participação das meninas nas equipes do Torneio SES de Robótica First Lego League cresce a cada edição. Este ano, as alunas estão presentes em diferentes tipos de propostas, desde iniciativas de acessibilidade a incentivos de acesso à cultura.

A estudante Livia Andrade faz parte da equipe Muiraquitech, do SESI Santarém, que criou um aplicativo de realidade virtual para valorizar as manifestações artísticas indígenas do município de Santarém, no Pará.

O processo de construção passou por várias etapas: pesquisas, entrevistas e visitas. A equipe detalha que o funcionamento do app será realizado por meio da realidade virtual com o uso dos óculos e pelo smartphone permitindo que todos, inclusive a população santarena, conheçam e percebam a beleza da etnia tapajônica, além de proporcionar conhecimento para o público externo.

Para Livia participar do projeto é sinônimo de emoção, como explica. “Todo mundo que está nessa equipe está na FLL pela primeira vez, então foi uma emoção, né? Entramos com tudo, fizemos nossas pesquisas, nos esforçamos e convidamos duas indígenas, uma descendente de Tapajós e uma descendente da etnia Arara Vermelha. Elas também fizeram grafismos e falaram um pouco da história para a gente, que foi um ponto muito importante da nossa pesquisa”.

Já a estudante Isabela Pinheiro de Almeida integra o grupo “Ultron League”, da Escola SESI Marabá, responsável pela proposta “Maranan – Resgate da Essência do Nanquim Marabaense”, que promove o resgaste e a difusão da cultura regional por meio da divulgação das obras de artistas locais que utilizam a técnica de pintura nanquim.

A equipe é formada por cinco pessoas e, de acordo com Isabela, a interação transforma a vida curricular e escolar. A participante lembra que está na robótica há quatro anos e observa várias mudanças na sua área escolar. “A interação entre o grupo desenvolve muito o nosso companheirismo, o saber trabalhar em equipe, as nossas responsabilidades. A robótica faz isso, ela ajuda muito na nossa vida”, conta.

A cultura é tema frequente nos projetos de inovação em 2024, como o “Tubatronics: Culture Time”, da equipe TubaTronics, do SENAI Bragança. O projeto é um jogo de fases que percorre os pontos culturais e históricos da cidade de Bragança, situada no nordeste paraense, que busca ampliar o conhecimento sobre a região, além de estimular o interesse da própria população da cidade.

A aluna Yuana Brito de Souza, de 14 anos, do SENAI Bragança, detalha que a ideia surgiu a partir do cotidiano escolar, da atividade preferida do grupo (jogar) e os personagens do jogo (maruja e marujo) são inspirados nos membros da equipe.

 Segundo ela, a sua equipe pode ser definida em uma única palavra: união, porque todos os integrantes participaram de todas as etapas da proposta. “Eu gosto de dizer que a gente é engrenagem, que ajuda uns aos outros a funcionar e isso foi o que fez isso acontecer”, finaliza.



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